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Arara-Açu – A Origem do Cocar

Quando a arara voa, todo mundo fica ali olhando o espetáculo que é. Um dia, um curumim curioso correu atrás de uma arara e perguntou seu nome. E assim, a partir da curiosidade desse curumim e de sua vontade de ver a alegria de sua aldeia, hoje sabemos a origem do cocar indígena para os povos Tabajara.

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Arara-Açu: a memória ancestral e o voo sagrado das araras deram origem ao cocar, pois elas carregam em suas penas os segredos do tempo. Por isso, a obra convida o leitor a conhecer a cosmologia indígena do povo Tabajara, onde cada palavra ressoa como reza, cada ilustração canta como melodia e cada página chama a ancestralidade. Assim sendo, o leitor percorre um caminho de descobertas que, ao mesmo tempo, preserva tradições e desperta novos sentidos.

Além disso, o livro traz uma narrativa poética e ilustrações vibrantes que apresentam às crianças — e também aos adultos — a origem do cocar como símbolo de força, espiritualidade e identidade. Em outras palavras, a história não apenas narra fatos; pelo contrário, ela celebra a cultura, a memória e a relação sagrada entre humanidade, animais e Mãe Natureza. Desse modo, cada página conecta passado e presente, tradição e futuro, palavra e imagem.

Resumo

Um curumim cresce em uma aldeia marcada pela presença mágica de Arubá, uma arara misteriosa que, sempre que sobrevoava o céu, transformava a vida dos habitantes. Contudo, quando a ave desaparece, a comunidade adoece. Diante disso, o menino reúne coragem e fé e parte pela floresta em busca de respostas.

Durante a jornada, ele encontra ninhadas de araras e, com o poder das palavras, devolve-lhes vida e cor. Logo depois, ele retorna à aldeia e devolve saúde, alegria e esperança ao povo. Na sequência, todos celebram em um grande toré e, ao mesmo tempo, fortalecem seus laços espirituais. Portanto, dessa experiência coletiva, o povo cria o cocar com penas de arara e o reconhece, desde então, como símbolo de resistência, beleza e conexão espiritual.

 

Sobre a autora
Auritha Tabajara nasceu em Ipueiras, Ceará. É escritora e contadora de histórias. Dentro do seu repertório, têm destaque os contos que remetem às tradições do povo Tabajara, feito de conhecimentos transmitidos por sua avó. O nome Auritha significa pedra de luz. Auritha é a Primeira mulher indígena publicar cordel no Brasil. Prêmio Jabuti 2024. Protagonista e diretora do filme a mulher sem chão.. Seus escritos foram publicados em inglês e alemão.

 

 

 

Sobre a ilustradora
Sabrina Mascarenhas é uma carioca paulistana, tem pós-graduação em livro ilustrado pela Casa Tombada, estudou na Associação Paulista de Belas Artes e na Academia de Dibujo e Pintura Artium Peña, em Madrid. Suas conversas com a escritora Auritha a levaram a um entendimento da cultura Tabajara que ela guardará para sempre.

Peso 0.116 kg
Dimensões 23 × 16 × 0.5 cm

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